sábado, 18 de junho de 2011

A ORIGEM DOS DEUSES GREGOS !!






CAOS : força criadora do Universo.

Caos era o deus grego primordial. Representava a desordem inicial do mundo. Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e uma divindade rudimentar capaz de gerar.

Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam reunidos os
elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas deidades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos. Junto a ele, também Anteros. São forças de coesão e separação, espécie de yin e yang na visão grega dos primórdios.

Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras, deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais.


* Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.

* Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
* Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.

Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse. Nem
mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.

No mito de Caos, a desordem uniu-se à noite para criar o destino, que dizem ser cego, sem visão física mas com visão espiritual. O destino não sabe o que está em sua frente, mas sabe o que vem pela frente. Deus primordial, o Caos está na vida das pessoas que se esquecem de viver bem o presente para criar melhor o seu futuro.

Todos nós temos oportunidades de fazer as coisas certas, das atitudes moderadas para construir um futuro digno de um deus de
verdade. Porém se nos deixarmos corromper por pensamentos e atitudes negativas, estaremos criando o nosso Destino, deus cruel para aqueles que se esquecem que o Destino se faz. Quem não cria seu destino e vai à cegas pela vida, com certeza dá sorte ao próprio Caos.





Deuses Primordiais : Ligados á força da natureza,
são as entidades mais antigas.

Eram os Deuses Primordiais : Caos ( início de criação ), Gaia ( terra), Urano ( céu ), Ponto ( água ) , Tártaro ( subterrâneo).








GAIA : terra.

Gaia é a matriz da maioria das culturas que denominamos indo-européias. Há, em todas as mitologias, a crença no “sagrado” na divindade da Terra, a “Grande-Mãe”.

Na mitologia grega, Gaia (Géia) é a personificação divina da Terra (como elemento primitivo e latente de uma fecundidade devastadora e infindável). Segundo Hesíodo e sua Teogonia, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos e foi uma uma das primeiras habitantes do Olimpo. Como dissemos, sua potenciadade progenitora é tão intensa que, sem intervenção masculina, dá a luz a Urano (seu filho e esposo), às Montanhas e ao Mar. Casada com o Céu, a Terra gera também os Titãs e os Ciclopes. Absolutamente tudo que cai em seu ventre fértil ganha vida.

Potência feminina:

Livre de nascimento ou destruição, de tempo e espaço, de forma ou condição, é o Vazio. Do Vazio eterno, Gaia surgiu dançando e girando sobre si como uma esfera em rotação. Ela moldou as montanhas ao longo de Sua espinha e vales nos buracos de Sua pele. Um ritmo de morros e planícies seguia Seus contornos. De Sua quente umidade, Ela fez nascer um fluxo de chuva que alimentou a Sua superfície e trouxe vida.

Criaturas sinuosas desovaram nas correntezas das piscinas naturais, enquanto pequenos filhotes verdes se lançaram através de seus poros. Ela encheu os oceanos e lagoas e fez os rios correrem através de profundos sulcos. Gaia observava suas plantas e animais crescerem. Então Ela trouxe à luz de Seu útero seis mulheres e seis homens.

Os mortais prosperaram ao longo do tempo, mas estavam continuamente preocupados com seu futuro. No início, Gaia pensou que era uma espantosa excentricidade de sua parte, contudo, vendo que sua preocupação com o futuro consumia algumas de suas crianças, Ela inaugurou entre eles um oráculo. Nos morros do local chamado Delfos, Gaia fez brotar vapores de Seu mundo interior. Eles subiram por uma fenda nas rochas, envolvendo uma sacerdotisa. Gaia instruiu-a a entrar em transe e interpretar as mensagens que surgiam da escuridão de sua terra-útero. Os mortais viajavam longas distâncias para consultar o oráculo: Será o nascimento do meu filho auspicioso? Será nossa colheita recompensadora? Trará a caça suficiente comida? Conseguirá minha mãe sobreviver a sua doença? Gaia estava tão comovida com sua torrente de ansiedades, que trouxe outros prodígios ao futuro para Atenas e o Egeu.

Incessantemente, a Mãe-Terra manifestou presentes em sua superfície e aceitou os mortos em seu corpo. Em retribuição ela era reverenciada por todos os mortais. Oferendas a Gaia de bolos e mel e cevada, eram deixados em pequenos buracos no chão à frente dos locais onde eram realizadas as colheitas. Muitos dos seus templos eram construídos próximo a pequenas fendas, onde anualmente os mortais ofereciam bolos doces através de seu útero, e do interior da escuridão do seu segredo, Gaia aceitava seus presentes.

A separação do Céu e da Terra

Urano, o senhor do Céu, temia de seus filhos o destronassem, de forma que prendia-os no Tártaro. Revoltada com essa ação mesquinha e cruel do esposo, Gaia decidiu armar um dos filhos, Kronos, com uma foice. No momento em que Urano fora unir-se à esposa, em um ciclo perene de criação, Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. O filho lançou às aguás marinhas os testículos do pai… Ainda assim, algumas gotas do líquido gerador divino recaíram sobre Gaia, que fertilizada, concebeu as divindades Erínias (as Fúrias).

Significado mitológico:

Gaia, na mitologia clássica, personificava a origem do mundo, o triunfo e ordenamento do cosmos frente ao caos (ainda que sua fertilidade parecesse “caótica” devido a sua força primitiva). Manancial dos sonhos, a protetora da fecundidade é comumente relacionada à juventude.

Gaia Ciência:

O nome Gaia, ou Géia, é utilizado como prefixo para designar as diversas ciências relacionadas com o estudo do planeta. HáA mãe de todas as coisas uma teoria científica chamada “Teoria de Gaia” (1969) que empreende estudos relacionados a ramos da Biologia tais como a Ecologia e que afirma ser o planeta “um ser vivo”. Essa crença prevê a inter-relação dos organismos que manifestam-se em uma correlação infinita. Ainda segundo essa teoria, seria a própria Terra quem criaria suas condições de sobrevivência.

Friedrich Nietzsche também se dedicou a Gaia em Gaia Ciência (1882). Nesse livro, há a presença constante do afã de conhecimento do mundo e a obra traz à luz a discussão sobre as Artes (o nome Gaia, nesse caso, é uma lembrança às origens da poesia provençal medieva e significa “feliz”).








TÁRTARO : subterrâneo.






PONTO : água.

Ponto, ("alto-mar") antigo deus pré-olímpico do mar, tal como Urano, nasceu por partenogénese de Gaia, a Terra. Segundo Hesíodo em sua Teogonia, Gaia gerou Ponto por si própria, sem se acasalar. Já Higino afirmou que Ponto era filho de Gaia com Éter, o Ar. Foi pai com Gaia Nereu (velho mar), Taumante (aspectos perigosos do mar), Forcis e sua irmã e esposa Ceto, e de Euríbia. Com Talassa (cujo nome também significa "mar", mas com uma raiz pré-grega), foi pai dos Telquines. Compare com o titã do mar Oceano, cuja presença é mais vívida entre os helénicos.
Na mitologia grega, Ponto (em grego Πόντος, transl. Póntos, "alto-mar") era o antigo deus pré-olímpico do mar.
Segundo Hesíodo em sua Teogonia, tal como Urano, Ponto nasceu por partenogénese de Gaia, a Terra, ou seja, Gaia gerou Ponto por si própria, sem se acasalar. Já Higino afirmou que Ponto era filho de Gaia com Éter, o Ar.
Foi pai com Gaia do velho do mar, Nereu, e de Taumante, dos aspectos perigosos do mar, Forcis e sua irmã e esposa Ceto, e de Euríbia. Com Talassa (cujo nome também significa "mar", mas com uma raiz pré-grega), foi pai dos Telquines.
Compare com o titã do mar Oceano, cuja presença é mais vívida entre os helénicos.









CRONOS : Líder dos Titãs, o deus do tempo
devorava seus filhos. Acabou destronado pelos que escaparam,
e se tornaram os deuses do Olimpo.











RÉIA : fertilidade.









CRATOS : força.










HERA : casamento.

Hera era uma rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher, governava Olimpo ao lado do seu marido o Zeus, filha de Cronos e Réia. Tem como seu animal preferido o Pavão e é associada ao signo de Escorpião. Tinha a fama de ser ciumenta com razão, pois Zeus era muito infiel – de todos os filhos que Zeus teve, dois foram concebidos em seu casamento com Hera que foi Ares (deus da guerra) eHefesto (deus do fogo). Hera considerava muito o casamento e foi muito humilhada por Zeus por suas traições e o que a deixou muito triste, foi quando ele sozinho gerou sua filha Atena, mostrando que não precisava de Hera nem para conceber um filho.

Um dos episódios de ciúmes de Hera foi com Calisto (deusa) que por ter muita beleza conquistou seu marido, mas Hera para separar os dois a transformou em uma Ursa. Calisto ficou muito isolada de todos e também com medo da floresta por causa dos caçadores. Até que um dia ao reconhecer seu filho Arcas correu para abraçá-lo, mas Arcas já preparava sua lança por não reconhecer sua mãe. Hera vendo o que aconteceria lançou um feitiço e enviou os dois para os céus que viraram constelações, a Ursa maior e a Ursa menor. Porém como Hera ainda tinha muita raiva de sua rival pede para Tétis e Oceano, divindades do mar, para que não deixem descansarem em suas águas, e com isso essas duas constelações sempre ficam em círculos e nunca descem para trás das águas como as outras estrelas.

Outro episódio de ciúme de Hera foi quando Zeus, por saber que Hera estava chegando e ele estava com uma de suas amantes (Io), a transforma rapidamente em uma vaca. Hera, muito desconfiada, pede para Zeus aquela vaca de presente e Zeus não podendo negar um presente, o dá para sua esposa. Ela então coloca aquela novilha aos cuidados de Argos, um monstro de muitos olhos, que ao dormir nunca fechava todos com isso a novilha estava sempre sendo observada. Mas Zeus ao ver o sofrimento da amante pede para que Hermes mate Argos. Então, Hermes toca uma música, fazendo Argos dormir completamente, fechando todos os olhos. Após isso, Hermes arranca-lhe a cabeça.

Hera muito triste pelo acontecimento, pega todos os olhos e coloca na cauda de seu pavão, onde eles estão até hoje. A deusa continua perseguindo Io, mas Zeus promete que não terá mais nada com a amante – Hera aceita a promessa e devolve a aparência humana à Io.

Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas também os filhos que Zeus teve fora do casamento. E sempre foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.






ZEUS : O deus dos deuses parecia seguir o ensinamento do nosso Deus :
crescei e multiplicai-vos. Insaciável, é pai de toda segunda geração de
olímpicos e de muitos semi-deuses.

Zeus (em grego: Ζεύς, transl. Zeús), na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus frequentemente era mostrado pelos artistas gregos em uma de duas poses: ereto, inclinando-se para a frente, com um raio em sua mão direita, erguida, ou sentado, em pose majestosa.

Zeus Cronida, tempestuoso, era filho de Cronos e Reia, o mais novo de seus irmãos. Na maioria das tradições ele era casado com Hera - embora, no oráculo de Dodona, sua consorte seja Dione, com quem, de acordo com a Ilíada, teve uma filha, Afrodite. É conhecido por suas aventuras eróticas, que resultaram em muitos descendentes, entre deuses e herois, como Atena, Apolo e Artêmis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena, Minos e as Musas (com Mnemósine). Com Hera teria tido Ares, Hebe e Hefesto.Seu equivalente na mitologia romana era Júpiter, e na mitologia etrusca era Tinia. Já se especulou sobre uma possível ligação com Indra, divindade da mitologia hindu que também tem um raio como arma.

Zeus sempre foi considerado um deus dos fenômenos naturais, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra.

Durante muito tempo quem governou a Terra foi Urano (o Céu). Até que foi destronado por Cronos, filho de Urano e pai de Zeus. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por um de seus filhos. Cronos era casado com Réia, e quando seus filhos nasciam ele os devorava. Assim aconteceu com Hera, Hades, Poseidon, Héstia e Demeter. Quando nasceu o sexto filho, Réia decidiu salvá-lo, com a ajuda de Gaia (a Terra) que desgostava Cronos porque ele aprisionou os Hecatônquiros no Tártaro, temendo seu poder, esses gigantes possuíam cem braços e cinquenta cabeças.

Gaia leva Réia para parir secretamente esse filho na Caverna de Dicte (em outras versões foi no Monte Ida) em Creta. Lá Reia dá seu filho que se chama Zeus (tesouro que reluz) aos cuidados de Gaia e das Ninfas da Floresta (em outras versões Zeus fica com os centauros), Zeus cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando ela morreu, ele usou a sua pele para fazer um escudo conhecido por Égide. Logo Réia retorna ao Palácio de Cronos, local onde Reia e seu esposo viviam e enrola em panos uma pedra e começa a fingir um parto, depois dá ao seu marido esse embrulho e ele o engole achando ser o sexto filho. Em outras versões Réia dá um potro a Cronos.

Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai. Zeus disfarçou-se de viajante, dando-lhe a Cronos uma bebida que o fez vomitar todos os filhos que tinha devorado, agora adultos. Após libertar os irmãos, iniciou a guerra Titanomaquia. Cronos procurou seus irmãos para enfrentar os rebeldes, que reuniram-se no Olimpo. A guerra duraria 100 anos até que seguindo um conselho de Gaia, Zeus liberta os Hecatônquiros, então os deuses olímpicos venceram e aprisionaram os titãs no Tártaro, em outras versões os aprisionaram embaixo de montanhas. Então partilhou-se o universo, Zeus ficou com o céu e a Terra, Poseidon ficou com os oceanos e Hades ficou com o mundo dos mortos.






DEMÉTER : agricultura.


Deusa da colheita, filha dos Titãs Cronos e Réia. Quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, deus do mundo subterrâneo, a mágoa de Deméter foi tamanha a ponto de fazê-la negligenciar a terra: nenhuma planta mais cresceu, e a fome devastou o mundo.
Espantado com esta situação, Zeus, deus do universo, exigiu que seu irmão Hades devolvesse Perséfone à sua mãe. Hades concordou, mas antes de libertar a jovem, fez com que ela comesse algumas sementes de romã que a forçariam a retornar para ele a cada quatro meses por ano.
Em sua alegria por reunir-se com a filha, Deméter trouxe flores brilhantes à terra, abundância de frutas e grãos para a colheita.

Entretanto, sua tristeza volta quando Perséfone têm que retornar ao mundo subterrâneo.
A desolação da estação do inverno e a morte da vegetação eram consideradas como a manifestação anual da mágoa de Deméter quando sua filha era tomada dela. Deméter e Perséfone eram adoradas nos rituais dos Mistérios de Eleusínias.
O culto se estendeu da Sicília à Roma, onde as deusas eram adoradas como Ceres e Prosérpina.
A mais antiga e também a mais venerada deusa em toda a Grécia, seu culto estava estritamente vinculado ao ciclo da terra, sendo, portanto, fundamentalmente baseado em rituais agrários. Filha de Crono e Réia, assentava-se entre as doze divindades do Olimpo.

Constantemente assediada por Posídon que a desejava, disfarçou-se em égua a fim de iludir seu pretendente. Foi inútil tentativa, pois Posídon, descobrindo tudo, disfarçou-se em cavalo logrando assim seu intento de unir-se a Deméter. Dessa indesejável união nasceu Aríon, cavalo com a capacidade da fala e da predição do futuro e uma filha cujo nome poucos conheceram. Indignada com a atitude de Posídon, Deméter retirou-se do Olimpo. A terra tornou-se a partir daí estéril e estabeleceu-se um período de fome absoluta. Por causa desse incidente recebeu muitos cognomes, entre eles a de “Negra” por haver se vestido de luto e de “Erínia” por causa da ira que se abateu sobre ela. Foi somente após banhar-se no rio Ládon, cuja característica era a de fazer apagar mágoas e ressentimentos, que Deméter, purificada, voltou ao Olimpo.
De seu romance de trágico desfecho com Iásion, Deméter teve um filho chamado Pluto, que posteriormente tornou-se a personificação da riqueza e da abundância. Iásion morreu atingido por um raio fulminante enviado pelo enciumado Zeus ao surpreender juntos os dois amantes. De sua união com Zeus nasceu Core, que estando certo dia a colher flores no campo foi subitamente raptada por Hades e levada às profundezas. Amargurada com o desaparecimento da filha, Deméter vagou pelo mundo inteiro à sua procura. Hélio, o deus Sol que a tudo vê foi quem lhe revelou seu paradeiro. Revoltada com Hades e também com Zeus que permitira o seqüestro, retirou-se do Olimpo e metamorfoseada em velha, dirigiu-se a Elêusis, cidade da Ática. Lá chegando, interpelada pelas filhas do rei Céleo a respeito de sua identidade, mentiu dizendo ser Doso, vítima de piratas que a haviam seqüestrado de Creta, cidade onde residia. Convidada a cuidar do recém nascido Demofonte, filho de Metanira, a esposa do rei, aceitou a incumbência. J Deméter decidiu tornar o rebento imortal e para tanto, alimentava-o com ambrosia e com o néctar dos deuses, esfregando-o todas as noites com o fogo da imortalidade. Aconteceu, porém, que certa feita Deméter foi surpreendida pela rainha em seus rituais mágicos. Esta, ao se deparar com a imagem de seu filho exposto às chamas, lançou um grito desesperado. Irada com tamanha ignorância e incompreensão, a deusa interrompeu o ritual, condenando Demofonte a prosseguir como simples mortal e surgiu em todo seu esplendor denunciando sua verdadeira origem. Ordenou que se erguesse um templo em sua homenagem no qual ela pudesse ensinar aos homens seus ritos secretos. Uma vez construído seu santuário, retirou-se do Olimpo e ali se refugiou para chorar a saudade que sentia de sua amada filha. Amaldiçoou a terra lançando sobre ela uma implacável seca e impedindo que ali nascesse qualquer tipo de vegetação. Inutilmente, tentando convencê-la a mudar de atitude, Zeus se viu forçado a interceder junto a Hades para que devolvesse Coré a sua mãe. O soberano dos infernos consentiu mas, antes de deixar partir sua amada, fez com que ela comesse um bago de romã. Prendeu-a com isso, para sempre, aos Infernos, uma vez que, quem ali se alimentasse, ficaria eternamente condenado a retornar. Quando mãe e filha se reencontraram, a terra novamente se cobriu de verde e a abundância voltou a reinar.








POSEIDON : os gregos consideravam
o deus dos mares quase tão poderoso quanto Zeus.


Na mitologia grega, Posídon (em grego antigo Ποσειδῶν, transl. Poseidōn), conhecido como Poseidon, Possêidon ou Posidão, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno [carece de fontes?] possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos [ e dos cavalos. Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.

A origem de Posídon é cretense, como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minóicos.
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Poseidon como primeiro filho de Cronos e Reia, um dos principais deuses do Olimpo, de acordo com certas tradições, é o irmão mais velho de Zeus e Hades. Poseidon foi criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atingiu a maturidade, ter-se-á apaixonado por Hália, uma ninfa de Rodes e a personificação da salinidade do mar, a sua mãe era Talassa e seu pai poderia ser Pontos, antigo deus pré-olímpico do mar, ou de Urano, deus do céu e esposo de Gaia, deusa da terra. Daquele romance de Poseidon com Hália nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome atribuído à ilha de Rodes.


Numa famosa disputa entre Poseidon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a fonte da Acrópole, mas Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira que daria o azeite.
Na Ilíada, Poseidon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora o seu poder pareça ter-se estendido às nascentes e lagos, os rios por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Poseidon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.


Geralmente, Poseidon usava a água e os terramotos para exercer castigo e vingança, mas também podia apresentar um carácter cooperativo; auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos vingando-se de Ulisses, herói da guerra de Tróia; Odisseu, na odisseia de Homero, que havia cegado o ciclope Polifemo, filho Poseidon e da ninfa Teosa.


Os navegantes oravam a Poseidon rogando-lhe ventos favoráveis e viagens seguras, mas o seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluía o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terramotos, apenas por capricho. Zeus projectava também o seu poder e a sua masculinidade sobre as mulheres, tendo muitos filhos homens pois não podia ter filhas mulheres.


Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Poseidon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes do seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, deus do mundo inferior e dos mortos, são todos maléficos e de temperamentos violentos. De Poseidon, alguns exemplos: da ninfa Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa decapitada por Perseu, uma das três Górgonas, nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pégaso;


de Amimone nasce Náuplio; com Ifimedia, filha de Triopas, rei da Tessália, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Hália cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.


Casou ainda com Anfitrite, filha da ninfa Dóris, de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velo ou Tosão de ouro. Conta-se que tal velo estava pendurado num carvalho sagrado na Cólquida, a região ao sul das montanhas do Cáucaso, a Leste do Mar Negro, na actual República da Geórgia e retirado por Jasão e os Argonautas. Segundo a lenda, Jasão precisava recuperar o velo para assumir o trono de Lolco na Tessália.



Poseidon, também conhecido como Netuno para os romanos, era o grande rei dos mares, um homem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e as vezes com um golfinho. Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.

Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia e foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Entretanto, na sua vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Orion. Poseidon era irmão de Atena, a deusa da sabedoria, que foi com quem disputou a cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.

Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.

Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado porMedusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.












HADES : morte.


Hades, deus do mundo subterrâneo (ou deus do inferno) da mitologia grega (ou Plutão, na mitologia romana), filho de Cronos e Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Poseidon. Era casado com Perséfone (Cora para os romanos), que raptou do mundo superior, para ter como sua rainha. Este mito ficou muito conhecido como o rapto de Cora . Ele a traiu duas vezes, uma quando teve um caso com a ninfa do Cócito e também quando se apaixonou por Leuce, filha do Oceano.

Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.

Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam outros nomes como o de Plutão. Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas. Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.

Além das sombras e almas encontradas em seus domínios, era também cuidadosamente vigiado pelo Cérbero que era seu cão de três cabeças e cauda de Dragão. Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma. O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.

Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.

Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem. Apenas Ares e Cronos são responsáveis pela morte e com isso até inimigos da humanidade, o que ele não era e sim temido por sua fama.






HÉSTIA : família.


Deusa dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira. Cortejada por Possêidon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus; embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam o fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra mater. Em Roma era cultuada como Vesta; suas sacerdotisas eram chamadas vestais, e faziam voto de castidade.

Héstia (ou Vesta, na mitologia romana) é a deusa grega dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira.
Filha de Saturno e Cibele (na mitologia romana), filha de Cronos e Réia para os gregos, era uma das doze divindades olímpicas (substituida depois por Dioniso).
Cortejada por Poseidon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais.
Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.
Sua chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o fogo de Héstia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol.
Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam parte do fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra materna e com ele, acendiam a lareira onde seria o núcleo político da nova cidade.
Sempre fixa e imutável, Héstia simbolizava a perenidade da civilização.

Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a héstiade outros altares.
Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia.
Seu culto era muito simples: na família, era presidido pelo pai ou pela mãe; nas cidades, pelas maiores autoridades políticas.
Em Roma era cultuada como Vesta e o fogo sagrado era o símbolo da perenidade do Império. Suas sacerdotisas eram chamadas Vestais, faziam voto de castidade e deveriam servir à deusa durante trinta anos. Lá a deusa era cultuada por um sacerdote principal, além das vestais.
Era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros. Havia imagens nas suas principais cidades, mas sua figura severa e simples não ofereceu muito material para os artistas.



TITÃS : Após um longo conflito, foram destronados pelos seus descendentes.
Eram os Titãs : Cronos ( Líder ), Réia ( fertilidade ) e Cratos ( força ).

DEUSES OLÍMPICOS : Os mais famosos e homenageados em prosa
e mármore. Adotados pelos Romanos.
Eram os Deuses Olímpicos : Zeus ( trovão ), Hera ( casamento ), Deméter ( agricultura ), Hades ( morte ), Poseidon ( mares ), Héstia ( família ), Hefesto ( metalurgia ), Ares ( guerra ), Apolo ( cultura ), Ártemis ( caça ), Dionísio ( vinho ),
Afrodite ( beleza ), Atena ( justiça ), Dione ( ninfas ), Hermes ( comunicação e comércio ) ...



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