Na mitologia grega, as Ménades, ou Mênades, (de mainomai, ”enfurecido”), também conhecidas como bacantes, tíades ou bassáridas, eram mulheres seguidoras e adoradoras do culto de Dioniso (ou Baco).
Eram conhecidas como selvagens e endoidecidas, de quem não se conseguia um raciocínio claro.
Durante o culto, dançavam de uma maneira muito livre e lasciva, em total concordância com as forças mais primitivas da natureza.
Os mistérios que envolviam o deus, provocavam nelas um estado de êxtase absoluto, entregando-se a desmedida violência, derramamento de sangue, sexo, embriaguez e autoflagelação.
Normalmente são representadas nuas ou vestidas só com peles de veado, com grinaldas de Hera e empunhando um tirso (bastão envolto em ramos de videira).
Na obra intitulada Dionísiacas são citadas dezoito ménades :
- 1 - Egle - o esplendor
- 2 - Calícore - a formosa dança
- 3 - Eupétale - as belas pétalas
- 4 - Ione - a harpa
- 5 - Cálice - a taça
- 6 - Bruisa - a florescente
- 7 - Silene - a lunar
- 8 - Rode - a rosada
- 9 - Oquínoe - a mente veloz
- 10 - Ereuto - a corada
- 11 - Acrete - o vinho sem mistura
- 12 - Mete - a embriaguez
- 13 - Enante - a foice
- 14 - Arpe - a flor do vinho
- 15 - Licaste - a espinhosa
- 16 - Estesícore - a bailarina
- 17 - Prótoe - a corredora
- 18 - Trígie - a vindimadora.
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