quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORTINA À PROVA DE SOM ABSORVE RUÍDOS !!



Coube à designer de tecidos Annette Douglas
a escolha das fibras mais adequadas e da técnica
de tecelagem capaz de reproduzir
o material simulado no computador.


Barulho é irritante. Ele interrompe a comunicação, reduz a produtividade dos funcionários e deixa as pessoas cansadas - em casos extremos, o barulho pode até mesmo deixar as pessoas doentes.

Infelizmente, na maior parte das vezes, a distância entre o ruído incessante e a tranquilidade pode ter a espessura de uma parede, devidamente recoberta com superfícies absorvedoras de ondas acústicas.

Mas deixar o barulho do lado de fora de um ambiente agora pode ser tão simples quanto colocar uma cortina - uma cortina de tecido, flexível como as que já são utilizadas em residências e escritórios, e semi-transparente.



Cortina anti-ruído


Engenheiros do laboratório suíço EMPA desenvolveram um novo tecido que é leve, fino e flexível e, mais importante, um absorvedor de som excepcional.

"Os engenheiros de som ficaram atônitos quando viram as leituras que obtivemos com a nova cortina na sala de reverberação. O coeficiente de absorção sonora ficou entre 0,5 e 0,6," conta Kurt Eggenschwiler, chefe da equipe que desenvolveu a cortina à prova de som.

Em outras palavras, a cortina "absorve" cinco vezes mais som do que as barreiras convencionais. "A nova cortina genuinamente absorve som, melhorando notavelmente a acústica da sala - e seu design é de muito alta qualidade," completa Eggenschwiler.

Outra vantagem é que a cortina é translúcida, o que permite seu uso em uma grande variedade de ambientes, de escritórios e auditórios a salas de visita residenciais.



A cortina à prova de som retém os ruídos externos
e diminui a reverberação interna,
deixando o ambiente mais silencioso e tranquilo.


Do computador ao tecido


A cortina anti-ruído veio ao mundo inicialmente em um computador, projetado na forma de um tecido ideal, com uma estrutura capaz de absorver o som.

A seguir, essa receita - um modelo matemático que descreve a estrutura microscópica do material - teve que ser "traduzida" para que o material pudesse ser fabricado na forma de um tecido.

O processo de fabricação teve que ser aprimorado, seguindo-se uma bateria de testes em cada geração de amostra fabricada.

Coube à designer de tecidos Annette Douglas, que foi quem procurou os pesquisadores com a ideia de uma cortina à prova de som, a escolha das fibras mais adequadas e da técnica de tecelagem capaz de reproduzir o material simulado no computador.

A designer também escolheu os elementos necessários para que a cortina tivesse as características anti-chama e translucência, que permitirão seu uso mais disseminado.



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