Circe (em grego: Κίρκη, Kírkē — " falcão " ) era, na mitologia grega uma deusa cuja característica principal era a capacidade para a ciência da feitiçaria.
Circe, figura mítica é retratada como filha de Hélio, deus-sol e da oceânide Perseis.
Era capaz de criar filtros e venenos que transformavam homens em animais.
Por esse motivo morava num palácio encantado, cercado por lobos e leões (seres humanos enfeitiçados).
Crê-se que essa ilha se encontra no que é hoje o monte Circeu.
Por ter envenenado seu marido, o rei dos sármatas, que morava no Cáucaso foi obrigada a exilar-se na ilha de Ea ou Eana, localizada no litoral oeste da Itália.
O nome da ilha "Ea" ou "Eana" é traduzido como "prantear" e dela emanava uma luz tênue e fúnebre. Essa luz identificava Circe como a "deusa da Morte horrenda e de terror".
Era também associada aos vôos mortais dos falcões, pois, assim como estes, ela rodeava suas vítimas para depois enfeitiçá-las.
O grito do falcão é "circ-circ" e é considerado a canção mágica de Circe, que controla tanto a criação quanto a dissolução.
Sua identificação com os pássaros é importante, pois eles têm a capacidade de viajar livremente entre os reinos do céu e da terra, possuidores dos segredos mais ocultos, mensageiros angélicos e portadores do espírito e da alma.
Escritores gregos antigos a citavam como "Circe das Madeixas Trançadas", pois podia manipular as forças da criação e destruição através de nós e tranças em seus cabelos. Como o círculo, ela era também a tecelã dos destinos.
Circe era considerada a Deusa da Lua Nova, do amor físico, feitiçaria, encantamentos, sonhos precognitivos, maldições, vinganças, magia negra, bruxaria, caldeirões.
Com o auxílio de sua varinha, poções, ervas e feitiços, transformava homens em animais, fazia florestas se moverem e o dia virar noite.
Os escritores antigos Homero, Hesíodo, Ouvídio e Plutarco, relataram suas proezas, garantindo para ela um lugar nas lendas.
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