Rá ou Ré, é o deus do Sol do Antigo Egito.
No período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia identificado primordialmente com o sol do meio- dia.
O principal centro de seu culto era a cidade de Heliópolis.
RÁ, o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado.
Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou.
De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos.
Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo.
Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá".
O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar.
A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito.
Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado.
Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem.
Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
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