Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica.
Plínio,o velho o descreve como uma serpente com uma coroa dourada
e, no macho, uma pluma vermelha ou negra.
Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem.
Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (as vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa.
O basilisco é capaz de matar com um simples olhar.
Os únicos jeitos de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo de galinha chocado por uma rã.
Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas e, fixando o olhar nelas, seca-as.
O poeta Percy Bysshe Shelley fez também a seguinte alusão ao olhar mortífero do basilisco na sua "Ôde a Nápoles": " (...)Se como o basilisco, que o inimigo mata por invisível ferimento. E seu hálito é tão quente que destrói florestas inteiras." .No capítulo XVI do Zadig de Voltaire, o basilisco é descrito como um animal muito raro que só pode ser tocado por mulheres.
Os basiliscos são inimigos mortais dos grifos.
O parente mais próximo do basilisco é a cocatrice.
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