TEMPLO DE LUXOR.
O Templo de Luxor, foi iniciado na época de Amenhotep III
e aumentado mais tarde por Ramsés II,
só foi acabado no período muçulmano.
É o único monumento do mundo que contém em si
mesmo documentos das épocas faraónica,
greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas
e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).
Este templo era dedicado ao Deus Amon, mas não só,
era também dedicado às divindades Mut (esposa de Amon) e Khonsu.
As suas dimensões são menores do que as do Templo de Karnak,
e ambos são dedicados ao mesmo deus.
O seu nome antigo era Ipep-resit, traduzido como "Harém do Sul",
referindo-se às festas que uma vez por ano lá tinham lugar,
durante estas festas eram transportadas
as estátuas de Amon, Mut e Khonsu de Karnak para Luxor.
Por volta do século II, o templo foi ocupado pelos romanos,
mas foi sendo abandonado gradualmente.
Foi coberto pelas areias do deserto, até que em 1881
o arqueólogo Gaston Maspero redescobriu o templo que,
se encontrava muito bem conservado.
Para iniciar a escavação a vila que entretanto tinha crescido perto
do templo teve de ser retirada, apenas permanecendo uma mesquita,
construída pelos árabes no século XIII.
TEMPLO DE KARNAK.
O Templo de Karnak tem este nome devido
a uma aldeia vizinha chamada El-Karnak,
mas no tempo dos grandes faraós esta aldeia
era conhecida como Ipet-sut
("o melhor de todos os lugares").
Designa o templo principal destinado ao Deus Amon-Rá,
como também tudo o que permanece
do enorme complexo de santuários e outros edifícios,
resultado de mais de dois mil anos
de construções e acrescentos.
Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 Km.
Existiam várias avenidas que faziam a ligação
entre o Templo de Karnak,
o Templo de Mut (esposa de Amom)
e o Templo de Luxor.
Além disso, não muito longe,
fica o Templo de Montu, sendo que o de Khonsu
(um dos templos mais bem conservados do Egipto)
está dentro do próprio complexo.
TEMPLO DE KOM OMBO.
O templo Greco-Romano de Kom Ombo
foi dedicado ao deus com cabeça de crocodilo, Sobek,
e ao deus com cabeça de falcão, Hórus.
A construção começou no início do 2.º século a. C.,
quando a dinastia dos Ptolomeus imperava no Egito.
TEMPLO DE PHILAE.
O templo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika,
a aprox. 550 m. de seu lugar original, na Ilha de Philae.
O templo, que era dedicado a deusa Ísis,
está localizado num belo cenário
com características idênticas ao do anterior.
Suas várias capelas e santuários,
incluem o Vestíbulo de Nectanebos I
que é usado como entrada da ilha,
o Templo do Imperador Adriano,
o Templo de Hathor,
o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó),
e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio
com forma de duas pirâmides truncadas)
que celebram todas as deidades envolvidas
no mito de Ísis e Osíris.
Durante a noite pode-se assistir
ao maravilhoso espetáculo de luzes e sons,
quando as silhuetas dos edifícios
são projetadas na rocha
enquanto sons musicais saem da água.
Philae é inesquecível.
TEMPLO DE DAKKA.
O Templo de Dakka, também conhecido simplesmente
como Ad-Dakka (em árabe: الدكة; em egípcio : Pselqet;
em grego: Pselkhis)
era um templo antigo localizado na Baixa Núbia,
aproximadamente 100 quilômetros ao sul de Assuã.
O templo greco-romano, dedicado
a Toth, deus da sabedoria,
inicialmente consistia de um santuário
ou capela de apenas um cômodo,
cuja construção teria sido
iniciada no século III a.C.
por um rei meroítico chamado
Arkamani (ou Ergamenes II),
em colaboração com Ptolomeu IV do Egito,
que acrescentou ao complexo
uma antecâmara e uma estrutura com portões.
ABU SIMBEL, TEMPLO DE RAMSÉS.
Abu Simbel (em árabe: أبو سنبل ou أبو سمبل)
é um complexo arqueológico constituído
por dois grandes templos
escavados na rocha,
situados no sul do Egipto,
no banco ocidental do rio Nilo
perto da fronteira com o Sudão,
numa região denominada Núbia,
a cerca de 300 quilómetros
da cidade de Assuão.
No entanto, este não é
o seu local de construção original;
devido à construção
da barragem de Assuão,
e do consequente aumento
do caudal do rio Nilo,
o complexo foi transladado
do seu local original
durante a década de 1960,
com a ajuda da UNESCO,
a fim de ser salvo de ficar submerso.
Os templos foram mandados construir
pelo faraó Ramsés II
em homenagem a si próprio
e à sua esposa preferida Nefertari.
O Grande templo de Abu Simbel é
um dos mais bem conservados
de todo o Egipto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário