MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO !!
O Museu Egípcio do Cairo está localizado
no centro do Cairo, na praça de al-Tahir,
e foi projectado e construído
pelo arquitecto Marcel Dourgnon.
Foi inaugurado em 1902 e esteve sob
a direção do egiptólogo Gaston Maspero.
Este museu tem cerca de cem salas de exposição
que ocupam dois pisos e uma grande biblioteca.
É detentor da maior coleção de arte faraónica do mundo.
No jardim existe uma estátua de bronze
que homenageia Auguste Mariette
(egiptólogo e arqueólogo francês
que foi o percursor da egiptologia moderna
e um dos mais incansáveis estudiosos
das antiguidades egípcias).
Além do sarcófago pétreo, existem também
outras estátuas de outros egiptólogos famosos.
No espaço expositivo interior destaca-se
a coleção funerária de Tutankhamon.
Contudo, há outras peças e coleções
interessantes e importantes
para a história desta civilização,
como são exemplo as peças
que remontam ao Império Antigo,
as peças das actividades económicas,
os papiros e os manuscritos.
No piso térreo encontram-se antiguidades
dos vários períodos da história do Antigo Egipto.
Com efeito, podemos ver embarcações de madeira
que transportavam os mortos, uma cama negra,
gessos que decoravam paredes,
entre outras inúmeras e valiosas peças.
As salas relacionadas com o Império Antigo
contêm sarcófagos, estelas, portas falsas
De entre as várias estátuas que se podem encontrar
destacam-se : a de Kefrén, descoberta no templo de Giza;
a do Faraó Djoser da Terceira Dinastia;
as estátuas de cobre do rei Pepi I e do seu filho.
É possível encontrar outras de deuses,
relevos a representarem lutas,
escribas de joelhos com rolos de papiro.
A escultura egípcia tinha, sobretudo, uma função religiosa
e destinava-se a perpetuar determinadas situações para a eternidade,
estas estátuas estavam, por norma, situadas em templos ou túmulos.
Nas salas do Império Médio encontram-se
câmaras funerárias, estátuas reais e relevos.
De entre as várias peças,
o destaque vai para a estátua de madeira de Senusret I,
para o sarcófago de Deir el-Bahri da Décima Primeira Dinastia,
e para as esfinges em granito negro.
Das peças do Império Novo
destacam-se a esfinge da rainha Hatshepsut
em mármore colorida que veio do seu templo em Tebas
e uma estátua de Tutmósis II que veio de Karnak
e que parece ser uma representação fiel da sua imagem.
Nestas salas podemos ainda encontrar a deusa Hathor
de Deir el-Bahri representada pela vaca santa,
assim como uma estátua atribuída a Tutmósis III de joelhos
a amamentar-se do leite do animal referido anteriormente.
Ainda dentro deste Império
mas já nas salas de Akhenaton (Amenhotep ou Amenófis IV)
nota-se uma tendência mais convencional nas formas artísticas
relegando para segundo plano as anteriores formas estilizadas.
Podemos encontrar duas estátuas imponentes,
uma do rei de Karnak e outra da rainha Nefertiti, esta incompleta.
A coleção de Tutankhamon encontra-se numa sala
do primeiro andar do edifício
e alberga todos os tesouros artísticos
encontrados no seu túmulo no Vale dos Reis.
No meio da sala está exposta uma máscara em ouro maciço
que cobriu a cabeça do faraó quando da sua morte,
de referir que a decoração das sobrancelhas,
o contorno dos olhos e as listas do toucado é a lápis-lazúli.
A máscara tem ainda uma barba postiça
que o liga ao deus Osíris,
sustendo o ceptro real e na testa
a ostentar o emblema da força real.
Importante e interessante é também o trono.
Este tem no espaldar uma representação
da rainha que toca no ombro do faraó
e no centro um círculo do sol.
Há ainda um cofre de madeira pintado
contra os asiáticos e os núbios.
A coleção de jóias que se pode visitar no Museu Egípcio
é também numerosa e extremamente importante,
já que compreende peças que datam
da Primeira Dinastia ao Período Bizantino.
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